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Alunos da Escola João Borges transformam resíduos em energia sustentável para o refeitório.

Atualizado: 29 de set.

Alunos da Escola João Borges transformam resíduos em energia sustentável para o refeitório.O território da Maré destaca-se como o maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro e o 9º bairro mais populoso da cidade, com uma população superior à de 96% dos municípios brasileiros, totalizando cerca de 139.073 habitantes distribuídos em 38.273 domicílios, conforme o Censo Populacional da Maré de 2013 realizado pela Redes da Maré.

Dentro desse contingente, destacam-se aproximadamente 10.200 crianças com menos de 5 anos e 6.500 idosos com mais de 65 anos, grupos especialmente vulneráveis aos eventos climáticos, representando juntos 12% da população total.

Este artigo aborda os desafios enfrentados pela comunidade em relação ao Racismo Ambiental e às vulnerabilidades climáticas que afetam essa população, em conjunto com outras adversidades que muitas vezes dificultam que os habitantes se percebam como parte integrante do ambiente.

O racismo ambiental é um conceito que mescla elementos de discriminação racial e ambiental, descrevendo situações em que grupos étnicos minoritários são desproporcionalmente impactados por efeitos ambientais negativos, como poluição, degradação ambiental e acesso desigual a recursos naturais e serviços ambientais. Isso frequentemente decorre de políticas injustas, ausência de representação dos grupos afetados em decisões ambientais e disparidades estruturais que levam as comunidades minoritárias a suportarem mais o ônus ambiental.

Além disso, a luta por justiça climática é um princípio que busca abordar as desigualdades sociais, econômicas e políticas relacionadas às mudanças climáticas. Ela defende que as ações para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas devem ser equitativas, levando em consideração as necessidades e os impactos diferenciados que as comunidades enfrentam com base em fatores como renda, localização geográfica, raça, etnia e gênero. A justiça climática também envolve responsabilizar os principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa e apoiar as comunidades mais vulneráveis para enfrentarem os efeitos das mudanças climáticas.

Neste contexto, a "DIJO", agência de comunicação e jornalismo ambiental, destaca as soluções que a comunidade encontra para superar esses desafios, como a iniciativa do Projeto LUTES, uma organização formada por estudantes das escolas públicas do território em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. O projeto construiu um BIO-DIGESTOR no Colégio Estadual "João Borges", que não apenas produz fertilizantes para auxiliar na recomposição do solo, mas também transforma o gás metano gerado pela decomposição de resíduos sólidos e orgânicos em gás de cozinha para o refeitório da escola.

Além disso, o Núcleo ECO-CLIMA, uma organização do eixo "DUSA" (Direitos Urbanos e Sócio Ambientais) pertencente à ONG Redes da Maré, tem se dedicado à produção de dados e pesquisas visando reduzir os impactos sobre a população. Isso inclui avaliar a exposição da população aos eventos climáticos, sua sensibilidade e capacidade de adaptação frente a eventos climáticos cada vez mais extremos. Em uma área densamente populada como o Conjunto de Favelas da Maré, os efeitos de eventos climáticos, como inundações, são particularmente intensos.

O Y20 possibilita o diálogo entre jovens dos países membros do G20. Na qualidade de futuros líderes de suas nações e do mundo, têm a oportunidade de refletir sobre a agenda prioritária da juventude, influenciar debates e contribuir para a formulação de políticas públicas.






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